Em creches e pré-escolas, o trabalho corporal é acompanhado de muita brincadeira. Só assim faz sentido para os pequenos.
“Sou a dona Aranha! Vou pegar essas mosquinhas e prendê-las na minha teia!” Essa é a deixa da professora Camila Sandoval de Andrade para que a turminha de 1 e 2 anos corra e se remexa pela sala. Com um bicho feito de cordas nas mãos, ela brinca de pega-pega com os “insetos”. Quem é capturado acompanha a dona Aranha para onde ela for. Afinal, fica grudado em sua teia! As crianças da Escola Sá Pereira, no Rio de Janeiro, nem percebem que estão fazendo ginástica durante essa atividade. Mas, de que ela é divertida, eles não têm dúvida! Na Educação Infantil, a brincadeira é o mais importante – inclusive durante as atividades corporais. Por meio de tarefas lúdicas, os pequenos experimentam diferentes maneiras de andar, correr, pular e se esticar, aprendendo inclusive a interagir com os colegas.
Para os mais velhos, de 3 anos, Camila propõe uma variação da brincadeira. Ela forma uma roda com todos sentados no chão e, com um rolo de barbante na mão, aponta para alguém e fala: “Se eu fosse uma aranha, subiria até o céu”. Sua auxiliar vai desenrolando o fio até chegar à criança, que diz: “Eu iria até o fundo do mar…” e aponta para outro coleguinha. Assim, atravessando a roda de lá para cá, o barbante forma uma grande teia, fixada em diferentes pontos da sala. Cantarolando (leia a letra da música abaixo), a meninada engatinha por baixo da teia e passa entre os fios, dançando e se equilibrando. Assim, todos aprimoram a destreza nos movimentos.
O ELEFANTE NA TEIA DE ARANHA
Um elefante de balançava
Numa teia de aranha
mas como a teia não se arrebentava
foi chamar seus companheiros
(dois elefantes... até cinco elefantes).Finaliza assim:
...Mas como a teia se arrebentou
eles foram para o chão!
(todos caem pelo chão)
Cada um tem seu ritmo
Durante as atividades, a professora faz avaliações individuais. Esse acompanhamento é essencial para conhecer cada um e respeitar seus limites. Sabe-se que com 3 meses o bebê sustenta a cabeça; com 5 vira o corpinho no berço; com 6 já fica sentado; e com 1 ano começa a andar. Mas isso não é regra. “Quem não se encaixa nesse padrão não tem necessariamente um problema”, diz a professora de Educação Física Márcia Simão, de Florianópolis. Por isso, é importante saber se os pequenos moram em casa ou apartamento, se são levados para passear no parque ou se tiveram algum tipo de doença que possa ter afetado seu desenvolvimento. “Assim, o professor compreende as necessidades de cada um e pensa em estímulos para favorecer a evolução deles”, explica o médico Abelardo Bastos Pinto Júnior, da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Para observar a turma de 3 anos, a professora Adelir Pazetto Ferreira, do Núcleo de Educação Infantil Coqueiros, da rede municipal de Florianópolis, faz um convite. “Vamos dançar rock’n'roll?” (leia a letra da música abaixo).
EU DANÇO ROCK'N'ROLL
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Eu danço rock’n'roll
Eu danço rock’n'roll,
Assim é bem melhor, hey!
(Dançar em círculo,
girar no próprio eixo
e bater uma palma.)
Eu boto a mão direita dentro,
Eu boto a mão direita fora,
Eu boto a mão direita dentro
E eu sacudo ela agora
(Sacudir a mão dentro e fora do círculo. Repetir a letra e a dança com mão esquerda, pé direito, pé esquerdo, cabeça e bumbum.)
Acompanhando a cantiga, todos formam uma roda, sacodem os braços, as pernas e a cabeça, giram sobre o próprio eixo, põem a mão na cintura e rebolam. Numa animação só, a turma levanta um dos braços e grita “hey!” para finalizar o remelexo. Apesar de acharem divertido, nem todos conseguem fazer os movimentos. “Alguns só observam antes de participar”, conta Adelir. Para encorajá-los, ela chama cada um pelo nome e mostra como se faz, só na curtição.
A competição ensina
O momento da brincadeira é ideal para incentivar o respeito entre os colegas, principalmente quando há a idéia de competição. “Eles precisam perceber que estão dando o seu melhor, independentemente de estarem numa competição”, explica a professora Sandra Santos da Silva Jacques. Ela costuma organizar circuitos com grupos de 5 anos no Colégio Miró,
em Salvador. Numa das disputas que mais fazem sucesso, dois grupos, de pés descalços, têm de correr até o outro lado do corredor para colocar os sapatos antes do adversário. “Se alguém está muito lento, precisa ouvir gritos de estímulo e nunca vaias”, ensina Sandra.
Na etapa em que é preciso carregar água num copo descartável de café, o desafio é aliar rapidez e equilíbrio. Divididos em duas filas adversárias, os pequenos levam o líquido até o outro lado da sala, o despejam em um recipiente e voltam correndo, dando a vez a outro colega. Sandra deixa que eles experimentem várias velocidades. Dessa forma, os alunos percebem que, quando correm muito, a água pode ser derrubada.
“A prática adequada pede que o professor corrija sem apontar o erro como algo negativo”, afirma Carol Kolyniak, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Como cada um aprende de um jeito, é preciso modificar as formas de orientação. “Além de reproduzir um movimento feito pelo adulto, às vezes a criança precisa ouvir, passo a passo, como fazê-lo”, explica. Quando necessário, Camila, da Sá Pereira, dá uma orientação individualizada ao grupo de 1 a 3 anos. As crianças assistem a um vídeo com a música A Velha a Fiar, sobre uma confusão entre a senhora do título e diversos bichos – mosca, gato, cachorro, boi etc. Cantarolando, imitam os animais, aprimorando suas formas de expressão. Se ficam em dúvida no meio da brincadeira e perguntam: “Como se faz o boi?”, Camila logo relembra o gesto.
MÚSICA: A Velha A Fiar (Palavra Cantada)
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Estava a mosca no seu lugar, veio a aranha lhe fazer mal.
A aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava a aranha no seu lugar, veio o rato lhe fazer mal.
O rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o rato no seu lugar, veio o gato lhe fazer mal.
O gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o gato no seu lugar, veio o cachorro lhe fazer mal.
O cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca,
a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o cachorro no seu lugar, veio o pau lhe fazer mal.
O pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha,
a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o pau no seu lugar, veio o fogo lhe fazer mal.
O fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato,
o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o fogo no seu lugar, veio a água lhe fazer mal.
A água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato,
o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava a água no seu lugar, veio o boi lhe fazer mal.
O boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato,
o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o boi no seu lugar, veio o homem lhe fazer mal.
O homem no boi, o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro,
o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava o homem no seu lugar, veio a mulher lhe incomodar.
A mulher no homem, o homem no boi, o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava a mulher no seu lugar, veio a morte lhe levar.
A morte na mulher, a mulher no homem, o homem no boi, o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.
Estava a morte no seu lugar. veio a vida lhe incomodar.
A vida na morte, a morte na mulher, a mulher no homem, o homem no boi, o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro, o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha e a velha fiar.
Todos participam
Observar a garotada brincando na hora do recreio é uma boa maneira de conhecer melhor o grupo. “Se alguém nunca topa participar de uma atividade, pode estar acontecendo uma exclusão pelos colegas”, alerta a professora Márcia, de Florianópolis. Além disso, tanto o educador quanto a família precisam informar quando uma criança apresenta-se freqüentemente triste e reclusa para que ambos possam ajudá-la.
A falta de estímulo ocorre também por dor ao repetir determinados movimentos. Para Kolyniak, o que causa mais problemas são as atividades de impacto, como correr e pular. “A orientação é alinhar o pé, o joelho e o quadril da criança. Se ela corre com o pé para fora, pode forçar o joelho para dentro”, explica. Para correr com conforto, o ideal é olhar para frente e alternar os braços. É importante evitar a repetição de um só movimento na mesma aula e não permitir que os pequenos carreguem caixas e brinquedos que estejam acima de 10% do próprio peso. Com esses requisitos atendidos, a garotada terá um bom desenvolvimento muscular e motor e, acima de tudo, uma infância bem vivida.
Inclusão
Truques para não deixar ninguém de fora
Carol Kolyniak propõe uma adaptação para que cegos participem da atividade da teia de aranha, desenvolvida na Escola Sá Pereira, no Rio de Janeiro. O professor pode pegar na mão da criança e ajudá-la a sentir os fios e se movimentar entre eles, bem como orientá-la a erguer a perna para pulá-los ou se abaixar para passar por baixo deles. Depois de algum tempo, ela ganha autonomia na atividade. A etapa do circuito com água, proposta no Colégio Miró, de Salvador, pode ser adaptada ao cadeirante. Se ele se movimenta bem com a cadeira, pode movê-la com uma mão e carregar o copo com a outra. Se isso não for possível, ele leva o copo e um colega empurra a cadeira. Mesmo nesse caso, a habilidade do equilíbrio é desenvolvida.
O colega que empurra, por sua vez, precisa observar se a velocidade é adequada.
Além disso, o trabalho conjunto pede o diálogo durante a brincadeira. Os dois interagem para encontrar a melhor fórmula de acelerar sem perder o equilíbrio.
BIBLIOGRAFIA
Didática da Educação Física, Amauri Aparecido Bassoli de Oliveira, Cesar Aravena, Jorge Sérgio Perez Gallardo, 120 págs., Ed. FTD, tel. 0800-158555, 46,20 reais
Educação do Corpo e Formação de Professores, Alexandre Fernandez Vaz, 110 págs., Edufsc, tel. (48) 3331-9408, 19,80 reais
GINÁSTICA HISTORIADA
Esse tipo de ginástica é aquele em que o (a) professor (a) conta a história e ao mesmo tempo executa os movimentos sugeridos (em negrito).
O (a) professor (a) é o modelo e as crianças vão seguindo-o.
Pode ser utilizada também como dinâmica em reunião de professores e pais.
Essa sugestão é excelente para o desenvolvimento da Psicomotricidade.
Vale ressaltar que é importante, após atividades de movimentos mais intensos, fazer relaxamento. Além disso, é ideal que o (a) professor (a) vivencie as atividades antes de aplicá-la junto aos educandos.
HISTÓRIAS PARA ALONGAMENTO
BRINCADEIRA COM MOVIMENTO…
- Aprimora gestos e ritmos corporais.
- Estimula a descoberta dos limites do corpo.
- Sensibiliza para o convívio com os colegas.
ESTICA, ESTICA, ESTICA – Turma Da Mônica [Álbum: Não brinque com a saúde]
Oi! Criançada!
Aqui é o Jotalhão!
Eu vou ensinar hoje para vocês um exercício muito fácil.
É simples, nós vamos aprender a esticar o nosso corpinho.
Por quê?
O nosso corpo é fantástico,
E tem músculos elásticos
Que crescem e se fortalecem
Se você souber usar.
Estica, estica, estica,
Quanto mais você estica
Mais elástico ele fica
Estica, estica, estica,
Quanto mais você estica
Mais elástico ele fica
É!
Atenção, atenção!
Vamos esticar esse bracinho.
Agora, vamos esticar a perninha. Isso.
Estica, estica, estica, estica sem parar.
Isso, estou gostando de ver.
Mas vamos esticar mais um pouquinho, tá bom?
Então vamos lá!
O nosso corpo é fantástico,
E tem músculos elásticos
Que crescem e se fortalecem
Se você souber usar.
Estica, estica, estica,
Quanto mais você estica
Mais elástico ele fica
Estica, estica, estica,
Quanto mais você estica
Mais elástico ele fica
Legal, legal!
Estão gostando da aulinha?
Vamos continuar.
Agora vamos esticar os dedinhos das mãos. Hein!
Vamos lá, força, força. Esticando.
Vamos esticar os dedinhos do pé também.
Vamos lá. Isso. Esticando, esticando, esticando sem parar.
Valeu criançada.
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papa_paolinha.zip.net |
O GATINHO PIPO
Era uma vez um gatinho chamado Pipo.
Um dia ele acordou com muita preguiça. (esticar braços e pernas)
Mamãe gata já estava chamando e ele teve de pular da cama. Ele saiu correndo para atender a mamãe. (correr). Saiu com tanta pressa que bateu com o pé na mesa (pular num pé só). Depois que o pé parou de doer, ele saiu a passear (Engatinhar) e não prestou atenção nos carros que passavam, quase foi atropelado se não tivesse pulado para trás (Engatinhar para trás). Pipo ficou nervoso e começou a tremer (tremer). Voltou correndo para casa. (Engatinhar correndo) e se deitou novamente (deitar). Pipo aprendeu a lição e agora cada vez que si a rua olha para todos os lados (movimento do pescoço)
O LEÃO E O RATO
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mundodasfabulasemetaforas.blogspot.com |
Certo dia o rato saiu da toca correndo. (correr) Muito assustado estava o rato, pois fugia do gato preto. No caminho encontrou o leão, levou um grande susto e começou a tremer. (tremer) O rei dos animais vendo o ratinho tão nervoso, não lhe fez mal nenhum e deixou que ele seguisse seu caminho. Um dia o leão caiu em uma armadilha e por mais que movimentasse o corpo não conseguia sair. (movimentar o corpo inteiro). Fez força (movimento de empurrar), rugiu furioso, mas de nada adiantou. O rato que naquele dia passava por ali, viu o desespero do amigo e resolveu roer as cordas da rede com muita paciência. Quando terminou estava cansado, mas muito feliz então começou a dar pulos de alegria (saltar). Saltou tanto que começou novamente a ficar cansado, tão cansado que mal conseguia respirar e respirava assim (respirar bem devagar). O leão, vendo-se livre, agradeceu ao ratinho e prometeram ser amigos para sempre.
EXPLORANDO A TERRA
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naturezaepaisagens.blogspot.com |
Vamos sair pelo mundo para conhecê-lo melhor?
_Que lugar montanhoso! Vamos escalar essa montanha? (movimento de braços e pernas). Muito cuidado para não cair… Ufa! Conseguimos. Que bela vista temos daqui do alto (colocar a mão sobre a testa)
_Olhem o mar lá embaixo. Que tal nadarmos um pouco? Vamos descer com cuidado.
_Agora vamos correr até a praia? (correr)
_Chegamos. Oba! Todos para a água… (nadar)
_ Ufa, que cansaço! Vamos descansar? (sentar)
_Vejam… conchinhas! Vamos levar algumas para casa? (flexão dos joelhos)
_Quantas pedras no chão! Vamos saltar por cima delas?(saltar)
_Vejam, uma barraquinha> Vamos chupar um sorvete!
_Estou sentido um cheirinho de cachorro quente (exercícios respiratórios) Eu estou com fome. Vocês também? Depois de toda essa aventura, que tal uma balinha?
(dar a cada criança uma balinha com um cartãozinho de incentivo).
Músicas para movimentação corporal / ginástica historiada / alongamento infantil
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HISTÓRIA COM EXPRESSÃO CORPORAL / “VAMOS PASSEAR?”
Histórias com expressão corporal – Vamos passear?
CRIANÇAS E PROFESSORA SENTADAS NO CHÃO, EM CÍRCULO, PARA PARTICIPAREM DESTA DIVERTIDA HISTÓRIA, QUE CONTA AVENTURAS NA FLORESTA…
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portaldovale.net |
INTRODUÇÃO: PROFESSORA: Vamos passear?
CRIANÇAS: VAMOS!
P. Então vamos! (Começa a bater com as mãos nos joelhos, acompanhada pelos alunos).
(As crianças repetem sempre o que a professora diz, e imitam seus gestos).
P – (apontando para longe): Olha lá!…UMA PONTE!
C – repetem a fala e o gesto
P – Não posso passar por baixo, – Não posso passar por cima,
-Tenho que atravessar… (as batidas com as mãos continuam, imitando caminhada.
C – repetem; (Esse diálogo é todo acompanhado por todos batendo as mãos nos joelhos).
P. Olha lá… (mão direita sobre os olhos, fingindo observar ao longe…), UM RIO!
Novamente batendo com as mãos, enquanto fala: – Não posso passar por baixo, – Não posso passar por cima, tenho que atravessar… VAMOS?
C.- VAMOS!
P. – Então vamos! (Agora todos devem fingir que nadam, enquanto “falam”: CHUÁ! …)
P. – Olha lá… UMA ÁRVORE! -Não posso passar por cima- Não posso passar por baixo, – Tenho que subir… VAMOS?
C. – VAMOS!
P. – Então vamos! (Agora todos fingem subir numa árvore, escorregando, às vezes, mas chegando ao topo; aí, todos observam ao longe, como antes, com a mão direita na testa).
P. – Olha lá… O que será? (todos repetem); UMA CAVERNA! Vamos explorar?
C. – Vamos!
P. – Então vamos! (Todos imitam a descida de uma árvore, como puderem…). Chegando ao chão, a professora diz, simulando espanto, e os alunos repetem:
- Psiuu… Tem uma luzinha dentro da caverna!
- Umas orelhas grandes!
- É peludo! UUIIIII!!!!!É UM URSO!!! VAMOS VOLTAR! TUDO DE NOVO!
E todos correm de volta, atravessando, desta vez, às pressas, todo o caminho percorrido.
VARIAÇÃO:
Vamos passear na floresta?
Então vamos!
Ih! Olha lá…
Um matagal.
Vamos passar?
Então vamos!
Vamos passear na floresta?
Então vamos!
Ih! Olha lá…
Uma arvore.
Vamos subir?
Então vamos!
Descendo!!!!!!!!!!
Vamos passear na floresta?
Então vamos!
Ih! Olha lá…
Um rio
Vamos nadar?
Então vamos!
Vamos passear na floresta?
Então vamos!
Ih! Olha lá..
Uma caverna.
Vamos entrar?
Bem devagar.
Chi! Tá tudo escuro…
Uma calda comprida…
Um pelo macio…
Um cheiro engraçado…
Ih! É um gambá, vamos correr?
Correndo!! Correndo!!!
Olhem, é uma ponte, vamos passar?
Uuuu uuuuuuu uu
Olhem um matagal, vamos passar?
Correndo! Correndo!!
Olhem, uma cabana, vamos entrar?
Vejam, é uma porta, vamos fechar?
Então vamos!
1…2…3…
E o gambá não veio com a gente?
Ainda bem!!!!!!!!
OBSERVAÇÃO: As frases devem ser ditas pelo professor e repetidas pelas crianças, exceto a última.
Esta brincadeira deve ser feita com as crianças em circulo, (aí elas devem usar da imaginação), ou os alunos podem representar os movimentos sugeridos na história.
Vocês podem também adaptar a história de acordo com o local que estiverem.
Vamos passear
Link para baixar áudio:
http://www.4shared.com/audio/4C1Xq9Gp/08_Vamos_passear_Magia_Musical.html
Bibliografia:
Coleção Aprendendo e Brincando com a Educação Física
Instituto Avisa Lá – Revista do educador, editora Lua, edição 07.